
Segundo a bióloga Rita Mascarenhas, as tartarugas nasceram de fato há cerca de dois dias, quando começaram a escalar a areia que cobre o ninho. Esse movimento passou a ser monitorado e, com a conclusão de que elas sairiam da areia durante a noite, os voluntários decidiram antecipar essa saída. “Por conta da escuridão noturna, elas seriam confundidas com a iluminação da rua e caminhariam em direção à pista, em vez de procurar o mar, podendo ser atropeladas pelos carros”, explicou.
As tartaruguinhas foram colocadas na areia e logo saíram como que tivessem largado em uma corrida em direção ao mar. Uma delas disparou na frente e arrancou aplausos de quase 200 pessoas que assistiam ao espetáculo, no momento em que conseguiu alcançar a água. Mesmo tomando um caldo da onda, o filhote esperou a próxima espuma e conseguiu nadar para o mar. Por ter uma atitude mais ativa, ela poderá ser a que sobreviverá aos predadores marinhos. Pois, segundo Rita, uma em cada mil filhotes consegue chegar à fase adulta. “As recém-nascidas são devoradas por qualquer animal ser maior que elas. As maiores são comidas por tubarões”, explicou.
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