27 de maio de 2011

Úmido .Lucas Martins de Oliveira


Espere meu amor Não vou demorar
O que tanto queres saber, eu te amo eu sei não posso negar.
Linda é o teu nome, sedutora é o teu apelido, teu beijo é tua pegada, a tua boca porta de entrada.

Tua pele é tudo o que sempre quis teu amor, teu carinho, teus beijos, teu olhar, tua boca o teu falar, teu corpo é clara de alfazema, é pluma deslizante no meu corpo se aproximaste apenas de uma noite de amor.

É tão agradável, tua voz no meu ouvido, teus lábios a me massagear, pelas curvas do meu corpo, sentem tanto prazer que posso delirar!

Lucas Martins de Oliveira

As mesmas Histórias As mesmas Historias _ Maysa


Sim, eu sei
Volto de novo sabendo, quanto errei
Volto contando as histórias, as mesmas histórias
E, no entanto eu nem lembro aquelas promessas que eu fiz
Só eu sei
Quanta tristeza nas noites onde andei
Tanta saudade dos sonhos que eu sempre sonhei
E então aprendi que a beleza que existe é você
Você, sorrindo
Só me faz acreditar
Que só é triste quem não tem
Por quem chorar

23 de maio de 2011

Morre Patrícia Braga, filha do ex-governador da Paraíba Wilson Braga


Faleceu no início desta manhã, Patrícia Navarro Braga, filha do ex-governador da Paraíba, Wilson Leite Braga. Patrícia tinha 43 anos e ficou paraplégica depois de acidente automobilístico em 1985, Minas Gerais. Patrícia faleceu em sua casa no Altiplano.
Em 2007 o casal Wilson Lúcia Braga perdeu seu primeiro filho, Marcelo Navarro Braga, de 42 anos, e. na época era superintendente adjunto do Instituto de Previdência da Capital e diretor-presidente da Rádio Sanhauá. Marcelo faleceu no Hospital Santa Paula, após falência múltipla dos órgãos.
No ano passado, a filha caçula Mariana Vasconcelos Leite Braga, 23 anos sofreu um grave acidente automobilístico em João Pessoa.

Nós que fazemos parte da cultura paraibana desejamos os nossos votos de pesar a toda família. Do ex-governador. Wilson Braga.

Tim Maia


Sebastião Rodrigues Maia, a TIM Maia, penúltimo filho em uma família de 19 irmãos, ficou conhecida como o síndico da Música Brasileira. Chegava e botava ordem, se bem que não gostasse muito de cumpri-las. Uma de suas características mais conhecidas, depois da voz grave e afinadas, era a de faltar aos shows.

TIM começou a carreira junto com Roberto e Erasmo Carlos formando no Rio de Janeiro, em 1957, o grupo Sputnik. Depois de uma estada de seis anos nos Estados Unidos, influenciado pelo soul mu sic, o cantor definiu seu estilo e voltou com idéias rejeitadas pela Jovem Guarda. Assim, só conseguiu gravar o primeiro disco solo em 1970. E veio cheio de surpresas, estourando sucessos como Azul da cor do mar e Primavera. Estes seriam seguidos de muitos outros: A festa do Santo Reis Não quer dinheiro (só quero amar), Você, Réu confesso, Gostava tanto de você e Sossego, para citar alguns. O soul mu sic e o funk com tempero brasileiro foi atravessando a década de 80 com mais sucessos como Descobridor dos sete mares e Do Leme ao Pontal. Às vezes o vozeirão de TIM servia às canções mais açucaradas como Me dê motivo, Leva e Um dia de domingo. Com seu eterno bom humor e senso crítico, ele definiria mais tarde sua fórmula infalível. “Metade de minhas músicas é esquenta-sovaco e metade mela-cueca”.

Em determinados momentos da vida chegava a beber três garrafas de uísque por dia, além de usar maconha e cocaína. Por incrível que pareça isso parece nunca ter afetado sua voz. Não se pode dizer o mesmo de suas relações profissionais. Colecionou desafeto e processos trabalhistas - de músicos contra ele e dele contra gravadoras -, além de renegar publicamente antigas amizades, ameaçar críticos e faltar a shows. Passou anos sem se apresentar na Rede Globo e acusava o todo-poderoso da emissora, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Beni, de ser o culpado pelo boicote. Outro conhecido inimigo ele denominava ETA, “Exploradores do Talento Alheio”, formado por empresários e donos de casas de espetáculos.

Ninguém duvida que TIM fosse e sempre será um dos mais talentosos artistas da música brasileira. No dia 8 de março de 1998, ao cantar a primeira música em um show no Teatro Municipal de Niterói, no Rio de Janeiro, sofreu um edema pulmonar seguido de parada cardiorrespiratória. Ficou internado no CTI do Hospital Antônio Pedro durante sete dias e faleceu no dia 15, de infecção generalizada, aos 55 anos. Em sua eterna ironia, ele se definiu com uma frase que entraria para a História: “Não fumo, não bebo e não cheiro. Meu único defeito é que minto um pouco”.

Tom Jobim.O homem da Bossa-nova

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim - ou Tom Jobim -, compositor, cantor, violonista e pianista, um dos maiores expoentes da música brasileira, foi também um dos principais responsáveis pela internacionalização da bossa nova, estilo e movimento musical com influências jazzísticas, iniciado por volta de 1958 no Rio de Janeiro, que introduziu invenções melódicas e harmônicas no samba.

Considerado um dos grandes compositores de música popular do século 20, as raízes de Tom Jobim encontram-se no jazz, em Gerry Mulligan, Chet Baker, Barney Kessel e outros músicos da década de 1950. Ao mesmo tempo, Jobim sofreu influências da música erudita, principalmente do compositor francês
Claude Debussy, e dos ritmos do samba.

A certa maneira simples e melódica de tocar o piano, Jobim acrescentava sempre um toque de invenção, uma sonoridade inesperada, enquanto sua voz, ligeiramente rouca, salientava os aspectos emocionais das letras.

Depois de ter pensado em seguir a carreira de arquiteto, Jobim acabou se dedicando exclusivamente à música: aos vinte anos já se destacava em casas noturnas e estúdios de gravação. Se primeiro disco foi gravado em 1954, mas o sucesso veio em 1956, quando, junto com o poeta
Vinicius de Moraes, elaborou a música da peça teatral "Orfeu da Conceição" (no cinema, "Orfeu negro").

A bossa nova surgiria efetivamente em 1958, quando Jobim produz o disco "Chega de saudade", no qual
João Gilberto toca e canta músicas do próprio Jobim.

Fama internacional

A fama de Tom Jobim se tornaria internacional em 1962, quando o saxofonista Stan Getz e o guitarrista Charlie Byrd gravaram o LP "Jazz Samba", que permaneceria diversas semanas na lista de mais vendidos. Numa das faixas, a versão instrumental de "Desafinado", que ganharia vários intérpretes nos EUA, entre eles: Lalo Schifrin, Quincy Jones, Coleman Hawkins e Dizzy Gillespie. Um ano depois, Jobim e outros músicos brasileiros se apresentaram no Carnegie Hall, onde cantaram "Garota de Ipanema".

Durante as décadas de 1960 e 1970, Jobim gravou discos para os principais estúdios norte-americanos. Quando o êxito da música brasileira nos EUA começou a dar sinais de esgotamento, ele se concentrou, então, na televisão e no cinema brasileiros.

Em 1985, Jobim voltou ao Carnegie Hall, onde cantou diante de três mil pessoas, abrindo uma longa temporada de shows no Brasil e na Europa. Temporada, aliás, que se prolongaria, no ano seguinte, com uma apresentação no Avery Fisher Hall, de Nova York.

No ano de 1994, ele voltaria duas noites seguidas, em abril, ao Carnegie Hall: na primeira, para comemorar os 50 anos da gravadora Verve, na companhia de Pat Metheny, Joe Henderson, Charles Haden e Al Foster; na segunda, para promover a Rainforest Foundation, ao lado de Sting, Elton John e
Luciano Pavarotti.

Em 15 de setembro, viajou até Nova York para submeter-se a uma angioplastia. Num dos vários exames realizados, os médicos detectaram um tumor maligno em sua bexiga - e a cirurgia foi marcada para 6 de dezembro, no Mount Sinai Medical Center. No dia 8, enquanto convalescia da cirurgia, Tom Jobim teve uma parada cardíaca, às 8h. E uma segunda parada, duas horas depois, que foi fatal.

Seu corpo desembarcou no Rio de Janeiro no dia 9 e foi velado no Jardim Botânico, dali seguindo para o Cemitério de São João Batista, após desfilar em cortejo pela cidade.

Folha de S. Paulo; Site oficial de Tom Jobim

La Foule

Eu vejo a cidade em festa e delírio
Sufocando sob o sol ea alegria
E eu ouço na música os gritos, risos
Estourando a saltar em torno de mim
E, perdida entre as pessoas que me chateou
Atordoado, perturbado, eu ainda estou aqui
Quando de repente eu estou de volta, ele caiu,
E a multidão apenas deitar-me em seus braços ...
Realizada pela multidão atrás de nós
Leva-nos
Esmagados um contra o outro
Formamos um só corpo
E o fluxo sem esforço
Conosco, acorrentado e outro
E deixa-nos tanto
Feliz, bêbado e feliz.
Realizada pela multidão que se precipita
E dançando
Uma dança louca
Ambas as mãos são soldadas
E às vezes levantada
Ambos os braços voam corpo
E ambos se apaixonam
Feliz, bêbado e feliz ...
E a alegria em seu sorriso espirrado
Trespassa-me e reflete em meu coração
Mas de repente eu gritava em meio aos risos
Quando a multidão chega a rasgar meus braços ...
Realizada pela multidão atrás de nós
Leva-nos
Nos longe um do outro
Eu luto e luto
Mas o som de sua voz
Sufocado o riso dos outros
E eu grito de fúria, dor e raiva
E eu choro ...
Impulsionada pela multidão que se precipita
E dançando
Uma dança louca
Eu sou varrido
Cerrei os punhos, amaldiçoando a multidão que eu roubo
O homem que ela havia me dado
E eu nunca encontrei ...

 

Poema a Ita-baiana










Levanta tua cultura, levanta tua bandeira
Levanta os teus filhos que aqui te beijam

Acabou a Ditadura, chegou à cultura
Itabaiana querida, terra de Zé da luz!
Levanta Itabaiana chegou tua hora
Vem vamos embora fazer o futuro acontecer!

Ita-baiana pedra que Dança,
És a razão do meu falar, e o porquê do meu cantar
Quero em te poder mim alegrar
Ita-baiana, terra de esperança!


Lucas Martins de Oliveira