
Na medida, o TCE exige que sejam publicados os balancetes e as licitações realizadas pela prefeitura de Mulungu nos últimos seis meses, com esse bloqueio a gestão precisa enviar para a Câmara os balancetes e as licitações realizadas pela prefeitura para que o Poder Legislativo possa exercer o papel fiscalizador e de acompanhamento dos atos da gestão municipal.
O assunto foi denunciado pelo PB Agora, entenda:

Segundo Teinha, faltam duas sessões para terminar o período legislativo de 2013 e a prefeita Darc Bandeira não enviou nenhuma licitação de sua gestão. “Além do mais”, afirma o presidente da Câmara, “a prefeita não tem repassado o duodécimo da Câmara como determina a legislação”. Por isso, a Câmara já entrou com uma ação contra a gestora na Comarca de Alagoinha, para obrigá-la a fazer o repasse integral do duodécimo, sob pena de cassação do mandato.
“O repasse do duodécimo tem sido feito de forma fracionada e atrasada. A Câmara já entrou com uma ação na Justiça contra a prefeita”, reforçou o presidente, que esteve na redação do Correio na companhia da vereadora Neide Leal (PMDB).
Expediente na casa da fazenda
Dos nove vereadores, apenas três apoiam a gestão da prefeita Darc Bandeira em Mulungu, cujo slogan é “Um novo tempo”. O líder da oposição, George Pereira (PSDB), disse que a Câmara espera um posicionamento do Tribunal de Contas, para que o Poder Legislativo possa exercer seu direito de fiscalização. Segundo ele, a prefeita ignorou todos os pedidos de informação feitos pela Câmara.
O presidente Teinha disse que a prefeita desdenha dos vereadores “e chega a dizer que não precisa da Câmara para administrar o município”. “Talvez seja por isso que ela não envia os balancetes”, reforçou.
De acordo com George Pereira, o município de Mulungu passa por um verdadeiro descalabro administrativo. “A começar pelo fato de a prefeita não dar expediente na Prefeitura, não cumprir o programa de governo e não atender à população em suas necessidades básicas, como o atendimento à saúde pública”, comentou. Segundo ele, a prefeita atende ordens do marido, Ricardo Bandeira Ferraz, “que manda e desmanda na prefeitura”.
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