Sem dúvida, quem mais lê, mais conhecimentos adquire.
Para além dos processos cognitivos, a leitura também revela surpreendentes talentos. Aqui no Sistema Correio temos algumas dessas vocações singulares, entre as quais se destaca Ruy Dantas, a quem reputo como um dos mais habilidosos leitores de texto que conheci ao longo dessas seis décadas de vida. À ele, acrescento um novo e impressionante talento, que nos foi revelado recentemente: Heron Cid Cesar Madrid.
Ambos compartilham uma trajetória comum para a descoberta de suas habilidades: o exercício da leitura e a figura paterna.
No caso de Ruy, as dificuldades de leitura de Seu Dantas levaram o filho alfabetizado a ser escalado para ler os jornais que ele semanalmente comprava na feira. Já Heron treinou muito para “imitar” o assombroso vozeirão de Seu José Maria Madrid, cujo inequívoco talento o fez ser reconhecido de Mossoró às rádios de São Paulo.
Os sucessos de Ruy e Heron são icônicos e inspiradores. E estão contidos dentro de um leque amplo, imensurável e sortido de possibilidades que a leitura abre diante dos olhos de quem lê.
Certamente por isso fui abordado com tanta efusão pela simpática frentista durante um abastecimento de rotina, na semana passada, em um posto de combustíveis da Capital.
Primeiro ela quis se certificar que estava diante da pessoa certa:
- O senhor por acaso é o Dr. Roberto, do Sistema Correio?
Ao meu assentimento, ela continuou:
- Quero lhe agradecer. Graças ao JÁ, muita gente que não lia, porque não podia comprar diariamente um jornal, tenha agora o seu próprio jornal. Compro, leio e levo pra casa para minha família ler também.
Confesso a vocês que, ao lançar o JÁ com seus textos curtos, pitorescos, capazes de atrair a curiosidade, não mensuramos o papel que ele viria a desempenhar.
Sabia – é claro - que estávamos colocando nas ruas um veículo mais barato e sucinto, destinado a quem tem pouco tempo e dinheiro para investir em informação.
O testemunho da frentista, porém, não se circunscreve ao conteúdo. É muito mais forte: relata que o JÁ extrapola o informar e cria, em outros extratos da nossa sociedade, o renovador, inspirador e profícuo hábito da leitura – cuja deficiência é apontada como um dos fatores crônicos no conjunto histórico de problemas que emperram o desenvolvimento da educação brasileira.
Desse encontro cara a cara com nossa leitora do JÁ, porém, saí com a esperança renovada. Pois sei que tudo o que inspira o hábito da leitura integra o alicerce do Brasil que queremos construir: uma nação com outro nível, muito mais elevado, de práticas políticas, escolhas sociais e desenvolvimento.
Para além dos processos cognitivos, a leitura também revela surpreendentes talentos. Aqui no Sistema Correio temos algumas dessas vocações singulares, entre as quais se destaca Ruy Dantas, a quem reputo como um dos mais habilidosos leitores de texto que conheci ao longo dessas seis décadas de vida. À ele, acrescento um novo e impressionante talento, que nos foi revelado recentemente: Heron Cid Cesar Madrid.
Ambos compartilham uma trajetória comum para a descoberta de suas habilidades: o exercício da leitura e a figura paterna.
No caso de Ruy, as dificuldades de leitura de Seu Dantas levaram o filho alfabetizado a ser escalado para ler os jornais que ele semanalmente comprava na feira. Já Heron treinou muito para “imitar” o assombroso vozeirão de Seu José Maria Madrid, cujo inequívoco talento o fez ser reconhecido de Mossoró às rádios de São Paulo.
Os sucessos de Ruy e Heron são icônicos e inspiradores. E estão contidos dentro de um leque amplo, imensurável e sortido de possibilidades que a leitura abre diante dos olhos de quem lê.
Certamente por isso fui abordado com tanta efusão pela simpática frentista durante um abastecimento de rotina, na semana passada, em um posto de combustíveis da Capital.
Primeiro ela quis se certificar que estava diante da pessoa certa:
- O senhor por acaso é o Dr. Roberto, do Sistema Correio?
Ao meu assentimento, ela continuou:
- Quero lhe agradecer. Graças ao JÁ, muita gente que não lia, porque não podia comprar diariamente um jornal, tenha agora o seu próprio jornal. Compro, leio e levo pra casa para minha família ler também.
Confesso a vocês que, ao lançar o JÁ com seus textos curtos, pitorescos, capazes de atrair a curiosidade, não mensuramos o papel que ele viria a desempenhar.
Sabia – é claro - que estávamos colocando nas ruas um veículo mais barato e sucinto, destinado a quem tem pouco tempo e dinheiro para investir em informação.
O testemunho da frentista, porém, não se circunscreve ao conteúdo. É muito mais forte: relata que o JÁ extrapola o informar e cria, em outros extratos da nossa sociedade, o renovador, inspirador e profícuo hábito da leitura – cuja deficiência é apontada como um dos fatores crônicos no conjunto histórico de problemas que emperram o desenvolvimento da educação brasileira.
Desse encontro cara a cara com nossa leitora do JÁ, porém, saí com a esperança renovada. Pois sei que tudo o que inspira o hábito da leitura integra o alicerce do Brasil que queremos construir: uma nação com outro nível, muito mais elevado, de práticas políticas, escolhas sociais e desenvolvimento.
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