
A chamada “militância virtual” do PT,
treinada pela falconaria do partido para perseguir e difamar desafetos
políticos do petismo na internet, caçou Barbosa de forma implacável. O
presidente do Supremo sofreu toda sorte de canalhice virtual e foi até
perseguido e hostilizado por patetas fantasiados de revolucionários nas
ruas de Brasília. Os ataques anônimos da patrulha virtual petista,
porém, não chegavam a preocupar Barbosa até que atingiram um nível
inaceitável. Da hostilidade recorrente, o jogo sujo evoluiu para uma
onda de atos criminosos, incluindo ameaças de morte e virulentos ataques racistas.
Os mais graves surgiram quando Joaquim
Barbosa decretou a prisão dos mensaleiros José Dirceu, Delúbio Soares e
José Genoino. Disparadas por perfis apócrifos de simpatizantes petistas,
as mensagens foram encaminhadas ao Supremo. Em uma delas, um sujeito
que usava a foto de José Dirceu em seu perfil no Facebook escreve que o
ministro “morreria de câncer ou com um tiro na cabeça”
e que seus algozes seriam “seus senhores do novo engenho, seu capitão
do mato”. Por fim, chama Joaquim de “traidor” e vocifera: “Tirem as
patas dos nossos heróis!”.

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Em uma segunda mensagem, de dezembro de
2013, o recado foi ainda mais ameaçador: “Contra Joaquim Barbosa toda
violência é permitida, porque não se trata de um ser humano,
mas de um monstro e de uma aberração moral das mais pavorosas (…).
Joaquim Barbosa deve ser morto”. Temendo pela integridade do presidente
da mais alta corte do país, a
direção do STF acionou a Polícia Federal para que apurasse a origem das
ameaças. Dividida em dois inquéritos, a averiguação está em curso na
polícia, mas os resultados já colhidos pelos investigadores começam a
revelar o que parece ser evidente.
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